Acabei de ver este filme, e baseado nas minhas primeiras impressões tenho isto a dizer:
Acredito que o diretor já fez melhor emprego do seu estilo de linguagem cinematográfica em outras obras. Talvez seja porque o tema da segunda guerra é em alguns aspectos um ponto delicado. Ainda assim, não vejo como criar (ainda mais) a estética pop para este filme sem parecer forçado.
A proposta de releitura dos filmes da segunda guerra muito me agrada. Lembra o que os italianos fizeram com os westners nos anos 60/70 (Spaghetti Westners são umas das influências obvias adotadas pelo Tarantino). Esta releitura me faz repensar sobre os conceitos de guerra (não só a WWII, mas todas as guerras), de heroísmo, ocupação, etc. Enfim da mesma forma que os Spaghetti criaram um novo imaginário sobre a Expansão para o Oeste, Inglourious Basterds cria um novo imaginário sobre a WWII. Nestas imagens ninguém é moralmente correto e todos são vítimas.
Os personagens que protagonisam esta releitura são escolhidos com sabedoria. "Aldo, the Apache" é o esteriótipo de um soldado "AMERICANO" no seu pensar e agir, sendo em alguns momentos tão nazista quanto os nazistas. Este esteriótipo é feito baseado nos filmes clássicos de guerra (lembro de alguns deles com John Wayne no papel principal. John Wayne seria um ótimo Aldo). Coronel Landa, por outro lado, é bem menos robotico do que um oficial da GESTAPO normalmente é representado em filmes, o que o torna muito mais odiável como personagem (e mais amavel em alguns momentos). Shoshanna, a "Femme Fatale" do filme, é apaixonante. Isto de certo modo faz o filme carregar uma angustia constante: A paixão que ela induz potencializa os momentos de tensão do filme e, claro, a tristeza quando ela morre tanto quanto a felicidade de seu plano dar certo.
A releitura também afeta os personagens históricos. Goebbels normalmente é representado como um homem frio e calculista, com pleno conhecimento do funcionamento da industria cultural e estratégias de propaganda. Um verdadeiro controlador de mentes alemãs. No filme ele é retratado como um diretor superfulo e afetado com chiliques e prepotência.
O filme é mais lento do que os demais filmes do Tarantino, acredito que para prolongar a angústia, que me fez contorcer todo o tempo que eu não estava rindo.
O filme não causa boas sensações em um primeiro momento, acredito que esta não era a proposta dele. O filme convida a olharmos outros aspectos da história, da guerra e da vida. Ele confronta nosso imaginário sobre este momento (iclusive mudando a história) e isto pode incomodar inicialmente, depois percebo que isto ocorre para que pensarmos a guerra de uma forma diferente: Mais crítica e menos heróica.
Claro que está é minha opinião pessoal e ninguém deve concordar com ela. Ao contrário convido a contestar-la (com argumentos e cordialidade).
I just saw this movie, and based on my first impressions, I have this to say:
I think the director has done better job in using his style of cinematic language in other works. Perhaps because the subject is War, which is in some ways a delicate one. Still, I do not see how to create (even more) the Pop aesthetic to this film without looking forced.
The proposal to reread the War movies pleases me. Make me remember what the Italians did with the westners in the 60/70's (Spaghetti Westners are some obvious influences adopted by Tarantino). Rereading this makes me rethink the concepts of war (not just WWII, but all wars), heroism, occupation, etc.. Finally just as the Spaghetti created a new imaginary of the Expansion to the West, Inglourious Basterds create a new imagery about WWII. In these images no one is morally right and all are victims.
Characters of this rereading protagonisam are chosen wisely. "Aldo, the Apache is the stereotype of a soldier "Americano". And in his thinking and acting he looks like a Nazi. Sometimes he is more Nazi than the Nazis. This stereotype is made based on classic films of war (i can remember some of them with John Wayne in the lead role. John Wayne would be a great Aldo). Colonel Landa, moreover, is far less robotic than a Gestapo officer is usually represented in films, making it much more hateful as a character (and more amiable at times). Shoshanna, the "Femme Fatale" in the movie is fascinating. She somehow makes the film carrying a constant anxiety: The passion that she induces enhances the film's moments of tension and of course the sadness when she dies as far as the happiness when her plans ar succeceful
The new reading also affects the historical characters. Goebbels is usually represented as a man cold and calculating, with full knowledge of the functioning of the cultural industry and advertising strategies. A true german mind controler. In the film he is portrayed as a director superfluous and affected, with tantrums and arrogance.
The movie is slower than other films of Tarantino, I believe that is due to prolong the agony, which made me squirm the whole time I was not laughing.
The film does not cause good feelings at first, I believe that this was his proposal. The movie invites you to look at other aspects of history, war and life. He confronts our imaginary about this time (iclusive changing the history) and this can annoy at first, then realize that this happens to think the war in a different way: more critical and less heroic.
Of course this is my personal opinion and nobody have to agree with it. Unlike I invite to contest it (with arguments and cordiality, of course).
Compañero, I just figured it out! I saw this movie last week and I really liked it. It's great that we placed this movie as the most favourited film. We are making this movie known!
Once you understand that this list is made by the ratio fav/checked, its logical that the tops are movies that arent easy to be seen (i think this is what obscure means). The more easy is to see a movie, the more people will see that movie and don't take it as fav,
I have seen the top of the list: "Vamos matar, companeros", and i think its a good spaghetti movie, but (i think) "the good, the bad and the ugly" is far better.
What happens is that, because i like spaghetti westners i look foward to watch then. And sometimes i see very good SW movies that arent very popular. On the other hand, "the good, the bad and the ugly" has been seen by more people, many of them arent touched by SW the way i'm, and they wont mark it as fav, and also they wont search for others SW movies to watch.
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Movie comment on Rio 2
Ivan Viana Costa
(removed by mod: please post in English)Movie comment on Inglourious Basterds
Ivan Viana Costa
Acabei de ver este filme, e baseado nas minhas primeiras impressões tenho isto a dizer:Acredito que o diretor já fez melhor emprego do seu estilo de linguagem cinematográfica em outras obras. Talvez seja porque o tema da segunda guerra é em alguns aspectos um ponto delicado. Ainda assim, não vejo como criar (ainda mais) a estética pop para este filme sem parecer forçado.
A proposta de releitura dos filmes da segunda guerra muito me agrada. Lembra o que os italianos fizeram com os westners nos anos 60/70 (Spaghetti Westners são umas das influências obvias adotadas pelo Tarantino). Esta releitura me faz repensar sobre os conceitos de guerra (não só a WWII, mas todas as guerras), de heroísmo, ocupação, etc. Enfim da mesma forma que os Spaghetti criaram um novo imaginário sobre a Expansão para o Oeste, Inglourious Basterds cria um novo imaginário sobre a WWII. Nestas imagens ninguém é moralmente correto e todos são vítimas.
Os personagens que protagonisam esta releitura são escolhidos com sabedoria. "Aldo, the Apache" é o esteriótipo de um soldado "AMERICANO" no seu pensar e agir, sendo em alguns momentos tão nazista quanto os nazistas. Este esteriótipo é feito baseado nos filmes clássicos de guerra (lembro de alguns deles com John Wayne no papel principal. John Wayne seria um ótimo Aldo). Coronel Landa, por outro lado, é bem menos robotico do que um oficial da GESTAPO normalmente é representado em filmes, o que o torna muito mais odiável como personagem (e mais amavel em alguns momentos). Shoshanna, a "Femme Fatale" do filme, é apaixonante. Isto de certo modo faz o filme carregar uma angustia constante: A paixão que ela induz potencializa os momentos de tensão do filme e, claro, a tristeza quando ela morre tanto quanto a felicidade de seu plano dar certo.
A releitura também afeta os personagens históricos. Goebbels normalmente é representado como um homem frio e calculista, com pleno conhecimento do funcionamento da industria cultural e estratégias de propaganda. Um verdadeiro controlador de mentes alemãs. No filme ele é retratado como um diretor superfulo e afetado com chiliques e prepotência.
O filme é mais lento do que os demais filmes do Tarantino, acredito que para prolongar a angústia, que me fez contorcer todo o tempo que eu não estava rindo.
O filme não causa boas sensações em um primeiro momento, acredito que esta não era a proposta dele. O filme convida a olharmos outros aspectos da história, da guerra e da vida. Ele confronta nosso imaginário sobre este momento (iclusive mudando a história) e isto pode incomodar inicialmente, depois percebo que isto ocorre para que pensarmos a guerra de uma forma diferente: Mais crítica e menos heróica.
Claro que está é minha opinião pessoal e ninguém deve concordar com ela. Ao contrário convido a contestar-la (com argumentos e cordialidade).
I just saw this movie, and based on my first impressions, I have this to say:
I think the director has done better job in using his style of cinematic language in other works. Perhaps because the subject is War, which is in some ways a delicate one. Still, I do not see how to create (even more) the Pop aesthetic to this film without looking forced.
The proposal to reread the War movies pleases me. Make me remember what the Italians did with the westners in the 60/70's (Spaghetti Westners are some obvious influences adopted by Tarantino). Rereading this makes me rethink the concepts of war (not just WWII, but all wars), heroism, occupation, etc.. Finally just as the Spaghetti created a new imaginary of the Expansion to the West, Inglourious Basterds create a new imagery about WWII. In these images no one is morally right and all are victims.
Characters of this rereading protagonisam are chosen wisely. "Aldo, the Apache is the stereotype of a soldier "Americano". And in his thinking and acting he looks like a Nazi. Sometimes he is more Nazi than the Nazis. This stereotype is made based on classic films of war (i can remember some of them with John Wayne in the lead role. John Wayne would be a great Aldo). Colonel Landa, moreover, is far less robotic than a Gestapo officer is usually represented in films, making it much more hateful as a character (and more amiable at times). Shoshanna, the "Femme Fatale" in the movie is fascinating. She somehow makes the film carrying a constant anxiety: The passion that she induces enhances the film's moments of tension and of course the sadness when she dies as far as the happiness when her plans ar succeceful
The new reading also affects the historical characters. Goebbels is usually represented as a man cold and calculating, with full knowledge of the functioning of the cultural industry and advertising strategies. A true german mind controler. In the film he is portrayed as a director superfluous and affected, with tantrums and arrogance.
The movie is slower than other films of Tarantino, I believe that is due to prolong the agony, which made me squirm the whole time I was not laughing.
The film does not cause good feelings at first, I believe that this was his proposal. The movie invites you to look at other aspects of history, war and life. He confronts our imaginary about this time (iclusive changing the history) and this can annoy at first, then realize that this happens to think the war in a different way: more critical and less heroic.
Of course this is my personal opinion and nobody have to agree with it. Unlike I invite to contest it (with arguments and cordiality, of course).
Movie comment on Vamos a matar, compañeros
Ivan Viana Costa
Compañero, I just figured it out! I saw this movie last week and I really liked it. It's great that we placed this movie as the most favourited film. We are making this movie known!Toplist comment on iCheckMovies's Most Favorited
Ivan Viana Costa
Once you understand that this list is made by the ratio fav/checked, its logical that the tops are movies that arent easy to be seen (i think this is what obscure means). The more easy is to see a movie, the more people will see that movie and don't take it as fav,I have seen the top of the list: "Vamos matar, companeros", and i think its a good spaghetti movie, but (i think) "the good, the bad and the ugly" is far better.
What happens is that, because i like spaghetti westners i look foward to watch then. And sometimes i see very good SW movies that arent very popular. On the other hand, "the good, the bad and the ugly" has been seen by more people, many of them arent touched by SW the way i'm, and they wont mark it as fav, and also they wont search for others SW movies to watch.